Injustiça. Talvez. Talvez seja da minha cabeça; talvez seja
da ausência de algo… talvez seja da tua ausência. Eu provoco-a e ela
constantemente me provoca. É tão injusto… essa ausência que tu provocas
provoca-a. Ela nasce porque não alimentas aquilo que necessita de ser
alimentado: o meu coração. Se o coração humano precisa de amor para viver como
hei de eu sobreviver, dada a ausência do teu amor? Preciso de ti. Preciso de
teu amor. O teu amor é a minha muralha contra a injustiça. A injustiça é o pior
defeito que alguma vez encontrarás em mim. As personalidades de cada um são
diferentes, isso nos torna especial na comunidade. Cada um de nós difere por isso;
a tua é tão especial… mas por ser especial sou compreensiva em aspetos que mais
ninguém seria compreensivo. Compreende que não é fácil gerir a tua ausência. Se
a distância dificulta a ausência já existente no meu coração, quanto mais se a
tornares ainda mais ausente? Injusto. Preciso de ti. Reencontra-te e
reencontra-me para juntos podermos reviver momentos que uma vez se podem
repetir, momentos que partilhados em conjunto darão frutos, frutos esses fruto
do nosso amor. Sente pulsar cada vez menos meu coração por consequência da tua
ausência. Morrendo ele está. Não me queiras tirar a vida, as cores da minha
vida, o brilho da minha vida; só tenho cores e brilho se tu fores a razão, se
tu estiveres comigo. Leva-me contigo, toma-me em teu coração porque tu fazes
com que tudo fique OK, tu levas toda a dor para longe. Reencontra-te e
reencontra-me. Preciso de ti.
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